O marketing de influência tem uma forte penetração na estratégia de marketing atual, e a grande discussão do momento está na dicotomia entre o controle da mensagem, que apenas é possível através do pagamento, ou o não controlo da mensagem, quando os influenciadores não são pagos em dinheiro para escrever sobre a marca ou produto. Devemos pagar a influenciadores?
Controlar ou não controlar?
Durante muitos anos os profissionais de Media e de Relações Públicas trabalharam em conjunto na criação de conteúdos, sempre sob o princípio de que os profissionais de Media tinham o controlo editorial dos conteúdos publicados e pagavam por isso, enquanto os profissionais de Relações Públicas abdicavam deste controlo mas também não pagavam pelos conteúdos.
A audiência e credibilidade andavam sempre em campos opostos: a Publicidade com mais audiência e menos credibilidade. As Relações Públicas muito mais credíveis, mas com níveis de audiência mais reduzidos. A primeira com impactos nas vendas, mais de curto prazo, a segunda na construção de reputações fortes mais perenes.
Este impasse entre as Relações Públicas e a Publicidade foi-se esbatendo ao longo dos tempos, tendo cada um ficado com o seu espaço no campo mediático. Para garantir aos consumidores a necessária independência da informação em relação à publicidade comercial, os departamentos comerciais passaram a ser completamente separados dos departamentos editoriais.
Pagar vs não Pagar
O mesmo problema tem vindo a ser colocado no campo do influencer Marketing. Pagar ou não pagar pela opinião dos influenciadores? Pagar e não controlar a opinião e ainda não pagar e não controlar a opinião? Há marcas que optam por vários modelos: umas fazem parcerias de longo prazo com um conjunto limitado de bloggers que assumem publicamente a sua ligação às marcas. Outras tentam influenciar os bloggers ou youtubers através do envio de informação como se de jornalistas se tratassem.
Mesmo o pagamento tem níveis distintos. Há pagamentos financeiros por post criado, há desafios pagos, mas sem transação monetária, há ofertas de produtos para experimentação ou convites das marcas para eventos ou ativações.
Devemos pagar a influenciadores?
Estimular os influenciadores pode ter vários sentidos e amplitudes: os influenciadores podem pura e simplesmente ser pagos para escrever o que a marca quiser em função do alcance ou qualidade da sua audiência, podem por outro lado, receber gratuitamente produtos ou serviços das empresas sem que exista um pagamento adicional, produzindo em troca conteúdo não curado sobre essas experiências.
Também nesta discussão, audiência e credibilidade movem-se em direções opostas. Os influenciadores não pagos normalmente têm maior credibilidade, mas um alcance menor, e os influenciadores pagos têm maior alcance, mas menor credibilidade.
Pagar ou não pagar aos influenciadores pelos seus conteúdos é uma decisão estratégica. Dependendo dos objetivos, os marketeers têm que decidir entre vendas a curto prazo ou construção de marca.
Uma Evolução
Resumindo: Influencer Marketing é utilizar influenciadores para falar sobre as marcas. Uma evolução digital do word of mouth marketing ou marketing led by consumer.
Existem internacionalmente três tipos de plataformas: as que pagam aos influenciadores e controlam a mensagem, as que não pagam aos influenciadores e tentam influenciar a mensagem, mas não a controlam e as mistas, que pagam monetariamente aos influenciadores com maiores audiências e não pagam ao long tail, oferecendo apenas os seus produtos ou serviços.
A automação de IRM (Influencer Relationship Management) é assim essencial para desenvolver campanhas que envolvam experimentação de centenas ou mesmo milhares de influenciadores com base em segmentações profundas, que cruzem audiências com perfis psicográficos semelhantes.
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Este artigo é disponibilizado pela Youzz
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